Caroço problemático
(Laís Moura)
Tinha chegado do trabalho, e encontrei minha mulher aos prantos, desesperada.
- O que que que aconteceu?
- O MEU BEBÊ...VAI MORRER!
P.s.: O bebê se chama Maurício e tem 27 anos.
- Mas como assim?
- O fulano - médico dela a 30 anos - disse que aquela merda do caroço na nuca dele é Câncer!
- Câncer??
- Disse que a cirurgia custa 25.000, mas faz por 23.000...
- Damos um jeito...
- ATÉ AMANHÃ?
- Por que amanhã?
- Se passar disso ele...ele...MORRE!
Bom, de qualquer forma, fui visitar um amigo meu, que é médico, junto com o Maurício.
- E aí, sangue bom?- Disse esse meu amigo, Fábio, ao bater na porta do consultório dele.
- Oi! Queria que você desse uma olhada nesse rapaz aqui...
- O.k.
Maurício sentou numa maca, num compartimento do escritório. Estava eu no escritório quando eu o ouço gritar:
- AIIII!!
- O que que tá acontecendo aqui? - Perguntei, entrando no compartimento.
- Uma besteira, rapaz, só era um cisto pequeno, coisa besta, qualquer médico - aliás, qualquer enfermeiro - conseguiria tirar isso...
Lá estava o bebê com um sorriso na cara.
- Sério?
-Literalmente falando.
- Pois você acredita que o médico da minha mulher disse que era câncer e cobrou 25.00?
- TÁ BRINCANDO!
- Falo sério! Imagina se eu não viesse aqui? Estaria falido!
- Pois nem me fale o nome desse cretino! Nem quero saber o nome desse ladrão, porquê gente desse tipo é LADRÃO, SAFADO!
Concordo plenamente. E diria também para você o nome e o sobrenome desse cara, COM TODO O PRAZER, se não fosse pela minha memória vacilante. Nem todo homem aos 64 anos tem uma memória boa; para falar a verdade, eu nunca tive.
Naquela hora meu sangue subiu a cabeça, e a falta dele no meu coração o esfriou. Pego minha pistola, encaixo na cintura e lá vou eu para a clínica.
Estava decidido: iria matá-lo.
- O fulano de tal está? - perguntei para a recepcionista.
Nessa hora, ouvi uma voz sussurrar: "deixa para lá, esquece isso..."
- Quer marcar consulta com ele, senhor?
- Tem horário disponível para hoje?
Ouvi novamente: "para quê tomar uma atitude tão radical?"
Acabei seguindo meu subconsciente e fui embora, ainda irritado, sem nem ouvir a resposta da recepcionista.
Se eu tivesse ficado, teria-o matado, e essa história não terminaria assim:
Cheguei em casa e encontrei minha mulher feliz da vida. Ao me abraçar, ela disse: - Eu teria matado ele, mas não achei a pistola. Onde você a enfiou?
Baseado em fatos reais.
Tinha chegado do trabalho, e encontrei minha mulher aos prantos, desesperada.
- O que que que aconteceu?
- O MEU BEBÊ...VAI MORRER!
P.s.: O bebê se chama Maurício e tem 27 anos.
- Mas como assim?
- O fulano - médico dela a 30 anos - disse que aquela merda do caroço na nuca dele é Câncer!
- Câncer??
- Disse que a cirurgia custa 25.000, mas faz por 23.000...
- Damos um jeito...
- ATÉ AMANHÃ?
- Por que amanhã?
- Se passar disso ele...ele...MORRE!
Bom, de qualquer forma, fui visitar um amigo meu, que é médico, junto com o Maurício.
- E aí, sangue bom?- Disse esse meu amigo, Fábio, ao bater na porta do consultório dele.
- Oi! Queria que você desse uma olhada nesse rapaz aqui...
- O.k.
Maurício sentou numa maca, num compartimento do escritório. Estava eu no escritório quando eu o ouço gritar:
- AIIII!!
- O que que tá acontecendo aqui? - Perguntei, entrando no compartimento.
- Uma besteira, rapaz, só era um cisto pequeno, coisa besta, qualquer médico - aliás, qualquer enfermeiro - conseguiria tirar isso...
Lá estava o bebê com um sorriso na cara.
- Sério?
-Literalmente falando.
- Pois você acredita que o médico da minha mulher disse que era câncer e cobrou 25.00?
- TÁ BRINCANDO!
- Falo sério! Imagina se eu não viesse aqui? Estaria falido!
- Pois nem me fale o nome desse cretino! Nem quero saber o nome desse ladrão, porquê gente desse tipo é LADRÃO, SAFADO!
Concordo plenamente. E diria também para você o nome e o sobrenome desse cara, COM TODO O PRAZER, se não fosse pela minha memória vacilante. Nem todo homem aos 64 anos tem uma memória boa; para falar a verdade, eu nunca tive.
Naquela hora meu sangue subiu a cabeça, e a falta dele no meu coração o esfriou. Pego minha pistola, encaixo na cintura e lá vou eu para a clínica.
Estava decidido: iria matá-lo.
- O fulano de tal está? - perguntei para a recepcionista.
Nessa hora, ouvi uma voz sussurrar: "deixa para lá, esquece isso..."
- Quer marcar consulta com ele, senhor?
- Tem horário disponível para hoje?
Ouvi novamente: "para quê tomar uma atitude tão radical?"
Acabei seguindo meu subconsciente e fui embora, ainda irritado, sem nem ouvir a resposta da recepcionista.
Se eu tivesse ficado, teria-o matado, e essa história não terminaria assim:
Cheguei em casa e encontrei minha mulher feliz da vida. Ao me abraçar, ela disse: - Eu teria matado ele, mas não achei a pistola. Onde você a enfiou?
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Comentários
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