E o futuro?
(Laís Moura)
Sunshine,
Há muito perdi o fio da meada num quebra cabeça louco. Veja, a chuva que anda caindo dos céus encharcou os meus neurônios. Estão boiando por aí até agora.
Mas não se importe. O que vem de mim hora é ameaça e hora é mansidão: nunca se sabe. Me acostumei a mim mesma, mesmo quando vi você indo embora. Chorei tentando fazer com que meu cérebro fosse o deserto de antes, mas como se faz para desertificar idéias?
Perceba, a dor anda dividindo a cama comigo. Ainda assim eu levanto e vejo os raios de sol com seu nome, e dentre tantos me perco: O que de fato sinto?
O que de fato existe?
Descalça pelo chão nu estalo meus dedos. Passo pelo espelho e vejo seus olhos: De onde brota tanto medo...?
A vida, finalmente, é curta demais para tais fúteis sentimentos. Não há resposta, então não procure-a em mim. Viver, por si só, é um gabarito.
Folheie.
Sunshine,
Há muito perdi o fio da meada num quebra cabeça louco. Veja, a chuva que anda caindo dos céus encharcou os meus neurônios. Estão boiando por aí até agora.
Mas não se importe. O que vem de mim hora é ameaça e hora é mansidão: nunca se sabe. Me acostumei a mim mesma, mesmo quando vi você indo embora. Chorei tentando fazer com que meu cérebro fosse o deserto de antes, mas como se faz para desertificar idéias?
Perceba, a dor anda dividindo a cama comigo. Ainda assim eu levanto e vejo os raios de sol com seu nome, e dentre tantos me perco: O que de fato sinto?
O que de fato existe?
Descalça pelo chão nu estalo meus dedos. Passo pelo espelho e vejo seus olhos: De onde brota tanto medo...?
A vida, finalmente, é curta demais para tais fúteis sentimentos. Não há resposta, então não procure-a em mim. Viver, por si só, é um gabarito.
Folheie.
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