Com a mente em Salvador

(Laís Moura)

Decidi voltar justo numa época em que estou bem distante de casa. Andei pensando em mudança, quebra de rotina, inversão de pensamentos e preenchimento de coisas que nunca imaginei, senti, vivi.
Barulho.
Engraçado foi quando me olhei no espelho ontem, e ao invés do reflexo de mudanças eu vi regressão. Silêncio.
Então li em algum lugar que intensidade é conter em si mesmo sentimentos que podem explodir na primeira esquina (Não é a toa que Van Gogh cortou a própria orelha). Pois bem, Bárbara, essa sou eu e você há de me estranhar quando me rever algum dia. Por que em absoluto nao me reconheco "either".
A capacidade de quietude que seu nome traz quando me vem na mente é, no mínimo, irreal. Andei transbordando sorrisos para ninguém ver a saudade que me bate a porta, as vezes não só bate como esmurra, pelo simples fato de aqui você não ser ninguém. De onde vem essa vontade de gritar você em palavras? Das milhas que nos separam?
Não culpe as milhas, minha pomba. Elas nasceram sem duvida antes da gente. Quando penso nelas fico imaginando o quão alto eu teria que gritar para você me escutar dai, e cheguei a conclusão: não preciso nem sequer sussurrar.
Você simplesmente sabe.
Esse é um dos motivos que me deixa pequena
até quase                                       desaparecer.
E minha sanidade vai ficando miúda
                                                        ate não ter mais nada alem do :


























Tudo isso significa uma coisa: Aprender.
Tudo isso se resume a uma coisa: Viajar.
Isso resume em si mesmo minha mente que, para mim, é obra de arte que você viu ser construída.

Comentários

Rodrigo Vellame disse…
Estou feliz por terem voltado, na verdade to vomitando arco-iris! *--* kkkkk
Saudade Lai :/
Beijo, VV
Grande vv! Fico feliz por trazer essa felicidade. Saudades, amigo! Um cheiro.

Lalai

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