Felina

(Laís Moura)

Você mostra suas garras, ruge, e amedronta.
Você grita, encara, desaparece e afronta,
Vá.
Entendo seu ponto de vista por ter visão noturna,
foi formada por pérolas e vidro, virou rocha.
Santo, santuário!
O trono que te aguarda há de lhe recompensar essa coragem que transborda por ter tudo a esconder.
Descanse, fera
Seu olhar de deusa se esconde atrás da fome de pandera.
Onça, largato, chama! Clama em alta voz
Por que depois
Incendeia.
O tempo escorrega esse seu coração fechado
Que por insistência ou afronta vai se render.
Me aguarde.

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