Ferrugem
(Laís Moura)
Ela adormecia ora sim, ora não
Esperando um trem contrariado
Que não vinha por qualquer razão
Fosse dia ou feriado
Pois lá estava ela na contra mão
Sem rumo, sem namorado
Sem saber porque tanto doía seu coração
Deixava seu corpo ali, parado
Enraizada naquela estação
Pensava na vida que poderia ter sido
Entretanto, gostava da solidão
E da vida medíocre sem prejuízo
"Prejuízo de quê, se não há emoção?"
Pensou a moça, tentando sentido
Olhou os trilhos caçando solução
E lembrou do homem que havia partido
- Eis-me aqui, paixão!
Gritou o moço, de braço estendido
Ela assoviou uma canção
Ignorando o jovem que havia prometido
Então ela se foi no trem, que salvação!
E o jovem calou-se, cansado
Ele adormecia ora sim, ora não
Esperando outro trem contrariado
Certamente, aquela estação estava cheia de vazio
Cheia de trens que nunca apareciam
Cheia de histórias que nunca se aquietavam.
Ela adormecia ora sim, ora não
Esperando um trem contrariado
Que não vinha por qualquer razão
Fosse dia ou feriado
Pois lá estava ela na contra mão
Sem rumo, sem namorado
Sem saber porque tanto doía seu coração
Deixava seu corpo ali, parado
Enraizada naquela estação
Pensava na vida que poderia ter sido
Entretanto, gostava da solidão
E da vida medíocre sem prejuízo
"Prejuízo de quê, se não há emoção?"
Pensou a moça, tentando sentido
Olhou os trilhos caçando solução
E lembrou do homem que havia partido
- Eis-me aqui, paixão!
Gritou o moço, de braço estendido
Ela assoviou uma canção
Ignorando o jovem que havia prometido
Então ela se foi no trem, que salvação!
E o jovem calou-se, cansado
Ele adormecia ora sim, ora não
Esperando outro trem contrariado
Certamente, aquela estação estava cheia de vazio
Cheia de trens que nunca apareciam
Cheia de histórias que nunca se aquietavam.
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