Cilada
(Com Laís Moura)
Sabe aquela situação que você tem certeza que foi feita sob medida para você, e que apesar de tudo estar aparentemente errado você continua na confiança cega que vai ser o momento mais feliz da sua vida?
Pois bem. Minhas amigas estavam nessa, e eu fiz o possível para entrar no clima. A questão é que eu meio que tenho um sexto sentido em farejar situações ciladas, e ao tentar convencê-las de não irem à festa eu fui praticamente pisoteada.
- Se você não quiser ir, não vá. - Disse minha amiga Amanda, que passando blush na cara me olhava de escanteio.
- Então, ignoro o fato de que estamos 2 horas atrasadas por quê vocês molharam suas chapinhas na chuva e tiveram que fazer tudo de novo, que meu sutiã teve que ser custurado na hora, que Bárbara perdeu a sandália dela e que Karine provavelmente não vai entrar por que esqueceu a identidade. Tudo bem.
Conseguimos então finalmente sair prontas daquele apartamento, e entrando no carro esprememos 5 pessoas no banco de trás. O pai de Ana dirigia e logo ao seu lado estava Ana, que em vão tentava ajeitar um fio que não ficava no lugar. Ela então bruscamente encostou a cabeça no banco e desmaiou. DO NADA.
- Hospital.Temos que ir prum hospital agora.
- Tio, calma, a gente pode pegar um táxi e você leva ela com calma pro hospital, tá? Não vai ter como você levar todas nós para a casa. - Disse Amanda.
- Vocês vão se virar mesmo?
- Não se preocupe. - Disse eu enquanto saíamos do carro. - Liga quando tiver notícias sobre ela.
E então, assim que o carro deu partida e foi embora, percebemos no que tínhamos nos metido.
O asfalto é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida, constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da destilação a vácuo do petróleo bruto. Não é um material volátil, é solúvel em bissulfeto de carbono, amolece a temperaturas entre 150°C e 200°C, com propriedades isolantes e adesivas. Também denomina a superfície revestida por este betume. É muito usado na pavimentação de ruas, estradas e aeroportos.
- Estamos no meio de uma avenida de Itapuã, e até onde consigo enchergar não tem nenhum estabelecimento grande o suficiente para podermos ficar.
Os carros diminuiam de velocidade toda vez que chegavam perto da gente para certificar se estavam enchergando direito: 5 garotas super arrumadas de saltos de não sei quantos centímetros no meio de uma avenida, aparentemente sem saber nem quanto eram 2 mais 2.
- Por quê resolvi vir na minha primeira festa sem óculos? Só enchergo um monte de borrão na minha frente. - Resmungou Amanda.
- Agora estamos duas horas atrasadas.
- É Bárbara, e dúvido que aqui passe algum táxi (quem dirá livre). - Rebati.
Ficamos um tempo em silêncio,esperando cair a ficha do que realmente estávamos fazendo.
- Olha, o local da festa não fica muito longe daqui. Podemos ir andando enquanto isso.
- Não vejo outra solução. - Concordou Larissa.
E após 30 minutos andando e com nossos pés esfrangalhados atingimos a tão esperada casa da festa, suando e em fiapos.
- Devemos ter perdido a festa toda.
- Veremos, Bárbara. - Falou Amanda.
Entramos. Música eletrônica alta e cinco pessoas.
CINCO PESSOAS.
Revirei os olhos, achando bem merecido e sem conseguir ficar surpresa.
Sabe aquela situação que você tem certeza que foi feita sob medida para você, e que apesar de tudo estar aparentemente errado você continua na confiança cega que vai ser o momento mais feliz da sua vida?
Pois bem. Minhas amigas estavam nessa, e eu fiz o possível para entrar no clima. A questão é que eu meio que tenho um sexto sentido em farejar situações ciladas, e ao tentar convencê-las de não irem à festa eu fui praticamente pisoteada.
- Se você não quiser ir, não vá. - Disse minha amiga Amanda, que passando blush na cara me olhava de escanteio.
- Então, ignoro o fato de que estamos 2 horas atrasadas por quê vocês molharam suas chapinhas na chuva e tiveram que fazer tudo de novo, que meu sutiã teve que ser custurado na hora, que Bárbara perdeu a sandália dela e que Karine provavelmente não vai entrar por que esqueceu a identidade. Tudo bem.
Conseguimos então finalmente sair prontas daquele apartamento, e entrando no carro esprememos 5 pessoas no banco de trás. O pai de Ana dirigia e logo ao seu lado estava Ana, que em vão tentava ajeitar um fio que não ficava no lugar. Ela então bruscamente encostou a cabeça no banco e desmaiou. DO NADA.
- Hospital.Temos que ir prum hospital agora.
- Tio, calma, a gente pode pegar um táxi e você leva ela com calma pro hospital, tá? Não vai ter como você levar todas nós para a casa. - Disse Amanda.
- Vocês vão se virar mesmo?
- Não se preocupe. - Disse eu enquanto saíamos do carro. - Liga quando tiver notícias sobre ela.
E então, assim que o carro deu partida e foi embora, percebemos no que tínhamos nos metido.
O asfalto é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida, constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da destilação a vácuo do petróleo bruto. Não é um material volátil, é solúvel em bissulfeto de carbono, amolece a temperaturas entre 150°C e 200°C, com propriedades isolantes e adesivas. Também denomina a superfície revestida por este betume. É muito usado na pavimentação de ruas, estradas e aeroportos.
- Estamos no meio de uma avenida de Itapuã, e até onde consigo enchergar não tem nenhum estabelecimento grande o suficiente para podermos ficar.
Os carros diminuiam de velocidade toda vez que chegavam perto da gente para certificar se estavam enchergando direito: 5 garotas super arrumadas de saltos de não sei quantos centímetros no meio de uma avenida, aparentemente sem saber nem quanto eram 2 mais 2.
- Por quê resolvi vir na minha primeira festa sem óculos? Só enchergo um monte de borrão na minha frente. - Resmungou Amanda.
- Agora estamos duas horas atrasadas.
- É Bárbara, e dúvido que aqui passe algum táxi (quem dirá livre). - Rebati.
Ficamos um tempo em silêncio,esperando cair a ficha do que realmente estávamos fazendo.
- Olha, o local da festa não fica muito longe daqui. Podemos ir andando enquanto isso.
- Não vejo outra solução. - Concordou Larissa.
E após 30 minutos andando e com nossos pés esfrangalhados atingimos a tão esperada casa da festa, suando e em fiapos.
- Devemos ter perdido a festa toda.
- Veremos, Bárbara. - Falou Amanda.
Entramos. Música eletrônica alta e cinco pessoas.
CINCO PESSOAS.
Revirei os olhos, achando bem merecido e sem conseguir ficar surpresa.
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