M.I.
(Bárbara Suzart)
Nublado. Estava dentro de um carro que andava rapidamente numa estrada lisa e comprida. Era esquisito, mas meu professor - não lembro qual disciplina - estava pegando carona comigo. Cheguei em casa e me surpreendi com a multidão de adolescentes bêbados. Logo percebi que eram amigos da Débora, minha irmã. Fui até a cozinha e me deparei com meu professor sentado, fui fazer companhia a ele e sou recompensada ouvindo:
- Próximo ano vai ser difícil.
- Imagino... - respondi, entediada - Ei, vou tomar banho, daqui a pouco eu volto.
- Vá lá.
Me levantei, ouvindo gritos de adolescentes no quarto de empregada. Eram gritos de pessoas que estavam jogando PlayStation - percebi pelos sons que o jogo faz. Enquanto caminhava em direção ao banheiro, via jovens bebendo na varanda, rindo na sala e gritando no meu quarto. Relevei, apesar de serem pessoas que eu nunca vi na vida. Quando acabei o banho e voltei à cozinha, meu professor não estava mais lá.
Foi aí que decidi ir ao colégio.
X
Eu e Fernanda estávamos filando a aula de futsal, assistindo um filme com Laís e o 2º ano no auditório. Estava tudo normal antes de uma menina ter chegado até mim dizendo:
- Você tem uma missão importante: matar uma pessoa.
Não deu nem tempo de pensar duas vezes. Fui teletransportada, juntamente com Laís e Fernanda, para um cenário sombrio. Era um beco sem saída, com paredes imensas que não dava para fugir, e havia sacos de lixo e alfaces no canto. Vi também que tinha uma grade de ferro tapando um corredor estreito, onde um zumbi do sexo feminino e todo desfigurado vinha em nossa direção.
- Ai meu Deus! Temos que matá-la! - disse Fernanda.
- Acho que tem algum tipo de arma dentro desses sacos de lixo ou alfaces! - pensou Laís.
Enquanto ela subia a grade, tentávamos achar apavoradamente alguma arma. Até que eu vi uma caneta gigante e laranja. Eu lembrei que já tive essa caneta na infância. Mas já era tarde demais para pensar se essa canetona poderia servir para algo. Quando o zumbi foi avançar, puxei o cabelo dele e perfurei seus olhos. Logo em seguida, rasguei suas bochechas e, finalizando, enfiei a ponta da caneta no seu peito esquerdo.
Acordei com o barulho do meu despertador que eu ouço todos os dias. Levantei sem sono e fui até a varanda, observando os carros andando rapidamente numa estrada lisa e comprida em um dia nublado.
Nublado. Estava dentro de um carro que andava rapidamente numa estrada lisa e comprida. Era esquisito, mas meu professor - não lembro qual disciplina - estava pegando carona comigo. Cheguei em casa e me surpreendi com a multidão de adolescentes bêbados. Logo percebi que eram amigos da Débora, minha irmã. Fui até a cozinha e me deparei com meu professor sentado, fui fazer companhia a ele e sou recompensada ouvindo:
- Próximo ano vai ser difícil.
- Imagino... - respondi, entediada - Ei, vou tomar banho, daqui a pouco eu volto.
- Vá lá.
Me levantei, ouvindo gritos de adolescentes no quarto de empregada. Eram gritos de pessoas que estavam jogando PlayStation - percebi pelos sons que o jogo faz. Enquanto caminhava em direção ao banheiro, via jovens bebendo na varanda, rindo na sala e gritando no meu quarto. Relevei, apesar de serem pessoas que eu nunca vi na vida. Quando acabei o banho e voltei à cozinha, meu professor não estava mais lá.
Foi aí que decidi ir ao colégio.
X
Eu e Fernanda estávamos filando a aula de futsal, assistindo um filme com Laís e o 2º ano no auditório. Estava tudo normal antes de uma menina ter chegado até mim dizendo:
- Você tem uma missão importante: matar uma pessoa.
Não deu nem tempo de pensar duas vezes. Fui teletransportada, juntamente com Laís e Fernanda, para um cenário sombrio. Era um beco sem saída, com paredes imensas que não dava para fugir, e havia sacos de lixo e alfaces no canto. Vi também que tinha uma grade de ferro tapando um corredor estreito, onde um zumbi do sexo feminino e todo desfigurado vinha em nossa direção.
- Ai meu Deus! Temos que matá-la! - disse Fernanda.
- Acho que tem algum tipo de arma dentro desses sacos de lixo ou alfaces! - pensou Laís.
Enquanto ela subia a grade, tentávamos achar apavoradamente alguma arma. Até que eu vi uma caneta gigante e laranja. Eu lembrei que já tive essa caneta na infância. Mas já era tarde demais para pensar se essa canetona poderia servir para algo. Quando o zumbi foi avançar, puxei o cabelo dele e perfurei seus olhos. Logo em seguida, rasguei suas bochechas e, finalizando, enfiei a ponta da caneta no seu peito esquerdo.
Acordei com o barulho do meu despertador que eu ouço todos os dias. Levantei sem sono e fui até a varanda, observando os carros andando rapidamente numa estrada lisa e comprida em um dia nublado.
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