07 de Março
(Bárbara Suzart)
Sabe, eu nunca fui medrosa nessas coisas de histórias de terror, da escuridão, de trovão, relâmpagos ou trovoadas. Se bem que já estou mais do que acostumada com isso.
Numa dessas vezes desse meu costume, eu estava na casa da Fernanda, juntamente com Lucas, Laís, Amanda, Carlos - Junior como apelido - e Rodrigo. Estávamos rindo, fofocando, conversando, brincando, etc; até que escutamos o barulho de uma trovoada.
- AAAAAAAAAAAAAH! SOCOOOOOOORRO! - berrou Carlos, pulando no colo da sua namorada, Amanda.
- Calma, Junior, é só uma trovoada. - tranquilizou ela, acariciando seu cabelo.
- Ai, fiquei com medo agora. - disse Fernanda, trêmula.
- Gente, foi só uma trovoada. Não vai acontecer mais nada além disso. - consolou Laís, como sempre.
Laís e seu bocão. Quando a mesma acabara de falar isso, o céu clareou totalmente.
- Ai Meu Deus! Ai Meu Deusinho do Céu! ACABOU DE RELAMPEJAR!
- PSIU! Fale baixo, Junior. - pediu Lucas.
- Junior, minhas coxas estão úmidas. VOCÊ MIJOU NO MEU COLO?!
- E-Eu? C-Claro q-que n-não-o! - gaguejou Carlos, trêmulo.
- Gente, eu vou provar que isso não faz nadinha com a gente. - falou Laís, dando uma de corajosa.
Após falar isso, foi para varanda, abriu os braços e gritou:
- RAIOS, ME POSSUAM!
E não é que nessa exata parte, um relâmpago clareou o céu negro?
- Nem pra cair um raio na bunda dela. - bufou Carlos.
Rimos desse comentário. De repente, meu celular tocou. Era minha mãe.
- Bárbara? Está aí no apartamento da Fernanda?
- Estou sim, mãe.
- Desça agora, pois estou aqui embaixo. Tá chovendo muito e se demorar, não vai dar pra chegarmos em casa, pois a chuva vai atrapalhar.
O.k., minha mãe TINHA que botar pressão. Ela fala como se tivéssemos que fazer uma segunda arca de Noé. Fala sério.
- Tá bom, mãe. Tchau.
Depois de desligar o celular, peguei minha sandália e fui descer.
- Já vai embora? - perguntou Amanda.
- Aham.
- Vamos acompanhar a garota, gente. - pediu Rodrigo.
E eles foram. Só teve um probleminha: nem todo mundo queria ir de elevador.
- Ah não, não vou de elevador não! - se recusou Lucas.
- Nem eu! Pode faltar luz - concordou Junior.
Amanda decidiu botar ordem na situação e disse com arrogância:
- Nossa, vocês são idiotas! Venham logo, não vai acontecer NADA!
Lucas hesitou e entrou depressa. Carlos entrou após Lucas entrar. Chegando lá embaixo, adivinha: minha mãe, como sempre, não estava lá. Rodei de um lado para o outro, procurando-a. Enquanto isso, Laís enchia o saco do casal.
- Vão lá, dão só um selinho. Eu quero ver!
Amanda fuzilou Laís com os olhos.
- Pra quê você quer ver a gente se beijando?
- Ah, sei lá, eu nunca vi!
- Viu sim - corrigiu Carlos - Na festa do semáforo, esqueceu?
- Só naquela hora. - suspirou Laís, estalando a língua.
De repente, um carro parou em frente ao prédio. Mas não era o carro da minha mãe.
- Esse carro parece ser do seu pai, Rodrigo. - estranhou Lucas.
- Acho que é ele. - disse Rodrigo, assustado.
- Você vai embora agora, Rodrigo?! - hesitou Fernanda.
- Não sei. E se eu for agora, Junior vai junto! Vou ligar pro meu pai para dizer que não vou agora não.
Me assustei ao ouvir essas palavras do Rodrigo. Quem me dera se minha mãe fosse assim. E então, o pai do Rodrigo lhe disse que iria dar uma volta, para ver se a chuva parava.
Porém, só piorava. Além de chover muito, o vento fazia com que a chuva entrasse na parte coberta do playground, molhando-nos. A água invadia até o elevador, e estava na altura dos tornozelos descalços da Laís.
- Ah sim, Laís! Lembra que seu pai falou que ele iria te buscar na minha casa? Acho que você vem comigo, a não ser que você ligue para seu pai agora e diga para ele ir te buscar. - lembrei à Laís.
- É mesmo! Deixa eu tentar ligar pra ele!
No entanto, ela não conseguiu. Laís suspirou.
- Vem comigo subir para pegar as coisas que deixei no apartamento da Fernanda.
E quando subimos, aconteceu coisas das quais não tive a oportunidade de assistir ao vivo e à cores. Portanto, nessa pequena parte, terei ajuda da Amanda. Mas vamos começar pela minha versão.
Versão 1 - Bárbara:
"Rodrigo nos acompanhou. Chegando lá no andar do apartamento, assim que saímos do elevador faltou luz (coincidências que só vemos em filmes).
- Ai Meu Deus! FALTOU LUZ! BUZINA LOGO! - ordenei a Rodrigo.
Mas ninguém atendia. E estava tudo muito escuro.
- Ah não, e agora?
- Faz o seguinte, quando sua mãe for te buscar, Bárbara, diga a ela que meu pai irá me pegar, pois não estou conseguindo pegar minhas coisas.
- Sim, senhora. - falei.
- O.k., agora como vamos sair daqui? Tá tudo escuro. - perguntou Rodrigo.
- Vamos de escada. - disse.
- Tá, mas COMO VAMOS ENXERGAR A ESCADA?! - Laís sempre acaba com minhas brilhantes ideias e meus momentos raramente inteligentes.
Peguei meu celular e o abri, acendendo-lhe a luz do mesmo. Rodrigo fez a mesma coisa com seu celular. E assim, descemos as escadas calmamente, embora tensos. Rodrigo e Laís foram atrás de mim, já que eu estava a mais afobada para encontrar o grupo."
Versão 2 - Amanda:
"Meu Deus, eu prometera aos meus amigos, ao entrar no elevador, que nada aconteceria, mas a coisa tava ficando séria, e eu não podia fazer nada pra mudar.
Eu, Junior, Fernanda e Lucas nos encostamos na vidraça da sala do elevador, e de repente, eu não via mais nada.
- Ai meu Deus, faltou luz, e agora? - disse o Junior, assustado.
E foi então, que eu notei que faltava gente.
- OH GOSH, CADÊ O RESTO DO POVO?
- Subiram pra pegar as coisas dele na casa da Fê - disse Lucas.
E quando eu olhei pro elevador, me desesperei.
- AI MEU DEUS GENTE, O POVO TÁ PRESO NO ELEVADOR ! - eu gritei.
Pus minhas mãos na porta do elevador, na tentativa de raciocinar algo útil no momento, mas a sensação de impotência bateu novamente.
- Jesus, tem alguém no elevador? - indagou o porteiro.
- Sim, eu acho que sim. - disse Lucas.
- Ai meu Deus, coitados. - eu desabafei, pondo as mãos no rosto.
- Calma, calma amor, vai ficar tudo bem. - disse o Junior, me abraçando.
O porteiro foi até a bancada onde ele fica, e saiu de lá com uma lanterna.
- Acho que devemos subir, pra ver onde o povo tá. - disse Junior.
- Não, não ! Vocês estam fazendo bagunça, e talvez agora tenha gente presa no elevador, fiquem quietos! - O porteiro disse, se alterando com a situação.
- Mas os nossos amigos estão lá em cima, a gente vai de escada! - reclamou o Lucas.
Foi então que ouvimos pisadas próximas, e vi três sombras se aproximarem da gente. Senti uma sensação de alívio.
Estávamos todos agitados, e então a Fê veio até mim.
- Amiga, e agora? - ela disse, com ar de preocupação.
E então eu parei pra pensar numa boa resposta pra ela. Mas isso não ajudou muito.
- Não sei, mas se a gente morrer, pelo menos morreremos juntas. - eu disse, com os olhos cheios de lágrima, e com a voz alterada.
- Ai, calma amiga, Junior vem cá, Amanda tá chorando! - gritou Fernanda."
Pronto. Voltando, descemos e nos batemos com a luz de uma lanterna. Era o porteiro.
- Vamos! Agora não subam mais! Fiquem nessa área! - aconselhou ele.
- Tudo bem. - obedeci.
Encontramos a galera, me assustei ao ver o rosto da Amanda lacrimejando, e Carlos consolando.
- Vocês estão bem? - perguntou Amanda, ainda chorando.
- Sim, claro.
- O mundo está acabando. Onde já se viu esse tempo aqui em Salvador?
Fernanda se acabando de rir disse:
- É O FIM DO MUNDO!
E Laís abraçou Lucas, que dançava e cantava, de acordo com o vento, a música Umbrella, da Rihanna.
- Ei, agradeçam! Eu apertei o elevador quando vocês estavam lá! Se eu não tivesse apertado, vocês estariam presos! - disse Fernanda.
Depois de pensar por esse ponto, até que concordei com a rara inteligência da Fernanda. QI 51, heim?
E quando estávamos prestes a subir, me virei e vi um carro parando na frente do prédio. Agora sim era o da minha mãe. E quando eu estava indo descer as escadas para ir embora, o tapete voou e grudou em minha perna. Rimos muito.
Sem contar que tentei abrir o portão, e para minha sorte, estava trancado. Me desesperei totalmente. Sendo que minha mãe já estava com pressa.
Sem pensar duas vezes, pulei o muro. Caí no chão, fazendo aquela pose da Neytiri do Avatar - quem não assistiu, creio que vai ficar boiando nessa parte, mas tá de boa, né? -. Olhei para trás, e meus amigos estavam com os olhos arregalados. Daí eu me levantei e, quando iria entrar no carro, acabei ouvindo um pequeno diálogo com as vozes da Fernanda e da Amanda.
- Estou ansiosa para saber o que será. - disse Fernanda, rindo.
- O que será o quê?
- O que será que vai acontecer da próxima vez aqui em casa, sempre acontece algo de ruim.
Amanda riu e fez com que eu me arrepiasse toda com suas palavras finais:
- Da próxima vez A GENTE não escapa!
Baseado em fatos reais.
Sabe, eu nunca fui medrosa nessas coisas de histórias de terror, da escuridão, de trovão, relâmpagos ou trovoadas. Se bem que já estou mais do que acostumada com isso.
Numa dessas vezes desse meu costume, eu estava na casa da Fernanda, juntamente com Lucas, Laís, Amanda, Carlos - Junior como apelido - e Rodrigo. Estávamos rindo, fofocando, conversando, brincando, etc; até que escutamos o barulho de uma trovoada.
- AAAAAAAAAAAAAH! SOCOOOOOOORRO! - berrou Carlos, pulando no colo da sua namorada, Amanda.
- Calma, Junior, é só uma trovoada. - tranquilizou ela, acariciando seu cabelo.
- Ai, fiquei com medo agora. - disse Fernanda, trêmula.
- Gente, foi só uma trovoada. Não vai acontecer mais nada além disso. - consolou Laís, como sempre.
Laís e seu bocão. Quando a mesma acabara de falar isso, o céu clareou totalmente.
- Ai Meu Deus! Ai Meu Deusinho do Céu! ACABOU DE RELAMPEJAR!
- PSIU! Fale baixo, Junior. - pediu Lucas.
- Junior, minhas coxas estão úmidas. VOCÊ MIJOU NO MEU COLO?!
- E-Eu? C-Claro q-que n-não-o! - gaguejou Carlos, trêmulo.
- Gente, eu vou provar que isso não faz nadinha com a gente. - falou Laís, dando uma de corajosa.
Após falar isso, foi para varanda, abriu os braços e gritou:
- RAIOS, ME POSSUAM!
E não é que nessa exata parte, um relâmpago clareou o céu negro?
- Nem pra cair um raio na bunda dela. - bufou Carlos.
Rimos desse comentário. De repente, meu celular tocou. Era minha mãe.
- Bárbara? Está aí no apartamento da Fernanda?
- Estou sim, mãe.
- Desça agora, pois estou aqui embaixo. Tá chovendo muito e se demorar, não vai dar pra chegarmos em casa, pois a chuva vai atrapalhar.
O.k., minha mãe TINHA que botar pressão. Ela fala como se tivéssemos que fazer uma segunda arca de Noé. Fala sério.
- Tá bom, mãe. Tchau.
Depois de desligar o celular, peguei minha sandália e fui descer.
- Já vai embora? - perguntou Amanda.
- Aham.
- Vamos acompanhar a garota, gente. - pediu Rodrigo.
E eles foram. Só teve um probleminha: nem todo mundo queria ir de elevador.
- Ah não, não vou de elevador não! - se recusou Lucas.
- Nem eu! Pode faltar luz - concordou Junior.
Amanda decidiu botar ordem na situação e disse com arrogância:
- Nossa, vocês são idiotas! Venham logo, não vai acontecer NADA!
Lucas hesitou e entrou depressa. Carlos entrou após Lucas entrar. Chegando lá embaixo, adivinha: minha mãe, como sempre, não estava lá. Rodei de um lado para o outro, procurando-a. Enquanto isso, Laís enchia o saco do casal.
- Vão lá, dão só um selinho. Eu quero ver!
Amanda fuzilou Laís com os olhos.
- Pra quê você quer ver a gente se beijando?
- Ah, sei lá, eu nunca vi!
- Viu sim - corrigiu Carlos - Na festa do semáforo, esqueceu?
- Só naquela hora. - suspirou Laís, estalando a língua.
De repente, um carro parou em frente ao prédio. Mas não era o carro da minha mãe.
- Esse carro parece ser do seu pai, Rodrigo. - estranhou Lucas.
- Acho que é ele. - disse Rodrigo, assustado.
- Você vai embora agora, Rodrigo?! - hesitou Fernanda.
- Não sei. E se eu for agora, Junior vai junto! Vou ligar pro meu pai para dizer que não vou agora não.
Me assustei ao ouvir essas palavras do Rodrigo. Quem me dera se minha mãe fosse assim. E então, o pai do Rodrigo lhe disse que iria dar uma volta, para ver se a chuva parava.
Porém, só piorava. Além de chover muito, o vento fazia com que a chuva entrasse na parte coberta do playground, molhando-nos. A água invadia até o elevador, e estava na altura dos tornozelos descalços da Laís.
- Ah sim, Laís! Lembra que seu pai falou que ele iria te buscar na minha casa? Acho que você vem comigo, a não ser que você ligue para seu pai agora e diga para ele ir te buscar. - lembrei à Laís.
- É mesmo! Deixa eu tentar ligar pra ele!
No entanto, ela não conseguiu. Laís suspirou.
- Vem comigo subir para pegar as coisas que deixei no apartamento da Fernanda.
E quando subimos, aconteceu coisas das quais não tive a oportunidade de assistir ao vivo e à cores. Portanto, nessa pequena parte, terei ajuda da Amanda. Mas vamos começar pela minha versão.
Versão 1 - Bárbara:
"Rodrigo nos acompanhou. Chegando lá no andar do apartamento, assim que saímos do elevador faltou luz (coincidências que só vemos em filmes).
- Ai Meu Deus! FALTOU LUZ! BUZINA LOGO! - ordenei a Rodrigo.
Mas ninguém atendia. E estava tudo muito escuro.
- Ah não, e agora?
- Faz o seguinte, quando sua mãe for te buscar, Bárbara, diga a ela que meu pai irá me pegar, pois não estou conseguindo pegar minhas coisas.
- Sim, senhora. - falei.
- O.k., agora como vamos sair daqui? Tá tudo escuro. - perguntou Rodrigo.
- Vamos de escada. - disse.
- Tá, mas COMO VAMOS ENXERGAR A ESCADA?! - Laís sempre acaba com minhas brilhantes ideias e meus momentos raramente inteligentes.
Peguei meu celular e o abri, acendendo-lhe a luz do mesmo. Rodrigo fez a mesma coisa com seu celular. E assim, descemos as escadas calmamente, embora tensos. Rodrigo e Laís foram atrás de mim, já que eu estava a mais afobada para encontrar o grupo."
Versão 2 - Amanda:
"Meu Deus, eu prometera aos meus amigos, ao entrar no elevador, que nada aconteceria, mas a coisa tava ficando séria, e eu não podia fazer nada pra mudar.
Eu, Junior, Fernanda e Lucas nos encostamos na vidraça da sala do elevador, e de repente, eu não via mais nada.
- Ai meu Deus, faltou luz, e agora? - disse o Junior, assustado.
E foi então, que eu notei que faltava gente.
- OH GOSH, CADÊ O RESTO DO POVO?
- Subiram pra pegar as coisas dele na casa da Fê - disse Lucas.
E quando eu olhei pro elevador, me desesperei.
- AI MEU DEUS GENTE, O POVO TÁ PRESO NO ELEVADOR ! - eu gritei.
Pus minhas mãos na porta do elevador, na tentativa de raciocinar algo útil no momento, mas a sensação de impotência bateu novamente.
- Jesus, tem alguém no elevador? - indagou o porteiro.
- Sim, eu acho que sim. - disse Lucas.
- Ai meu Deus, coitados. - eu desabafei, pondo as mãos no rosto.
- Calma, calma amor, vai ficar tudo bem. - disse o Junior, me abraçando.
O porteiro foi até a bancada onde ele fica, e saiu de lá com uma lanterna.
- Acho que devemos subir, pra ver onde o povo tá. - disse Junior.
- Não, não ! Vocês estam fazendo bagunça, e talvez agora tenha gente presa no elevador, fiquem quietos! - O porteiro disse, se alterando com a situação.
- Mas os nossos amigos estão lá em cima, a gente vai de escada! - reclamou o Lucas.
Foi então que ouvimos pisadas próximas, e vi três sombras se aproximarem da gente. Senti uma sensação de alívio.
Estávamos todos agitados, e então a Fê veio até mim.
- Amiga, e agora? - ela disse, com ar de preocupação.
E então eu parei pra pensar numa boa resposta pra ela. Mas isso não ajudou muito.
- Não sei, mas se a gente morrer, pelo menos morreremos juntas. - eu disse, com os olhos cheios de lágrima, e com a voz alterada.
- Ai, calma amiga, Junior vem cá, Amanda tá chorando! - gritou Fernanda."
Pronto. Voltando, descemos e nos batemos com a luz de uma lanterna. Era o porteiro.
- Vamos! Agora não subam mais! Fiquem nessa área! - aconselhou ele.
- Tudo bem. - obedeci.
Encontramos a galera, me assustei ao ver o rosto da Amanda lacrimejando, e Carlos consolando.
- Vocês estão bem? - perguntou Amanda, ainda chorando.
- Sim, claro.
- O mundo está acabando. Onde já se viu esse tempo aqui em Salvador?
Fernanda se acabando de rir disse:
- É O FIM DO MUNDO!
E Laís abraçou Lucas, que dançava e cantava, de acordo com o vento, a música Umbrella, da Rihanna.
- Ei, agradeçam! Eu apertei o elevador quando vocês estavam lá! Se eu não tivesse apertado, vocês estariam presos! - disse Fernanda.
Depois de pensar por esse ponto, até que concordei com a rara inteligência da Fernanda. QI 51, heim?
E quando estávamos prestes a subir, me virei e vi um carro parando na frente do prédio. Agora sim era o da minha mãe. E quando eu estava indo descer as escadas para ir embora, o tapete voou e grudou em minha perna. Rimos muito.
Sem contar que tentei abrir o portão, e para minha sorte, estava trancado. Me desesperei totalmente. Sendo que minha mãe já estava com pressa.
Sem pensar duas vezes, pulei o muro. Caí no chão, fazendo aquela pose da Neytiri do Avatar - quem não assistiu, creio que vai ficar boiando nessa parte, mas tá de boa, né? -. Olhei para trás, e meus amigos estavam com os olhos arregalados. Daí eu me levantei e, quando iria entrar no carro, acabei ouvindo um pequeno diálogo com as vozes da Fernanda e da Amanda.
- Estou ansiosa para saber o que será. - disse Fernanda, rindo.
- O que será o quê?
- O que será que vai acontecer da próxima vez aqui em casa, sempre acontece algo de ruim.
Amanda riu e fez com que eu me arrepiasse toda com suas palavras finais:
- Da próxima vez A GENTE não escapa!
Baseado em fatos reais.
Comentários
By : Roddy
QI 51 ajudou
Caiu com pose de avatar ? Cagada no máximo.
By : Roddy
Blz eu acredito, mas vcs botaram uma pressão básica! '-'
Rodrigos e Roddys, quando diz que é baseado em fatos reais, não é tudo que é real, mas é a maioria, pelo menos.
O caso da pose do avatar, por exemplo, não aconteceu de verdade, mas tava pra acontecer!
Beijoos ;*
11 Visitantes em um dia :BBB
By : Roddy
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