Grande dia
(Laís Moura)
Estava eu no camarim do TCA (devia ser umas 19:30), quando me veio a mente a época em que eu fazia ballet, aos 7 anos. Era desengonçada e a professora sempre me botava no fundão, pois eu dançava realmente mal. Antes e depois de começarem as aulas, eu via as meninas mais velhas do que eu, super alongadas, bonitas e populares, e eu dizia a mim mesma: " Um dia eu chego lá." A questão é que esse dia nunca chegava, e estava no meu terceiro ano naquela escola de dança - e no primeiro de jazz - quando minha mãe me tirou de lá e me botou em outra escola. Aí, já ouve uma melhora considerável, mas tive uns problemas com o professor. Ele era simplesmente terrível. No ano seguinte me mudei novamente de escola, da qual eu gostei de verdade e estou até hoje. E é por causa dela que estava ali.
Estava me preparando, na verdade, não para uma apresentação qualquer, e sim para uma coreografia competitiva da LIGA NACIONAL.
Liga Nacional é quando grupos do país inteiro se reúnem em um local para competir ou simplesmente dançar, onde os que vão competir entram para um corpo de baile ou algo do tipo.
Eu ia competir fazendo um solo.
Era o que eu sempre quis fazer, eu finalmente estava lá. Fui para o palco e me preparei, até que as luzes se ascenderam e a cortina abriu.
Dei o melhor de mim, com um sorriso na cara, e estava no fim da coreografia quando um celular tocou na maior das alturas. E imagina só o toque? Era o do Bob Esponja, aquele em que ele berra: "OI SOU EU,ATENDE. ATENDE O CELULAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
Claro que isso tirou a minha atenção, e foi bem na hora que eu tava dando um salto daqueles, e eu cai com tudo no chão,quebrando meu pé. Não consegui me levantar.
Adivinha de quem era o celular? Da filha de uma das juradas.
Uma amiga minha me ajudou a levantar, e eu nem sequer ouvi os aplausos. Se é que teve.
Bom, eu não passei, mas um jurado veio no camarim dizer que sentia muito e que eu ia passar se não tivesse caído. Apesar de que a culpa foi da colega dele.
Um dia eu chego lá.
Estava eu no camarim do TCA (devia ser umas 19:30), quando me veio a mente a época em que eu fazia ballet, aos 7 anos. Era desengonçada e a professora sempre me botava no fundão, pois eu dançava realmente mal. Antes e depois de começarem as aulas, eu via as meninas mais velhas do que eu, super alongadas, bonitas e populares, e eu dizia a mim mesma: " Um dia eu chego lá." A questão é que esse dia nunca chegava, e estava no meu terceiro ano naquela escola de dança - e no primeiro de jazz - quando minha mãe me tirou de lá e me botou em outra escola. Aí, já ouve uma melhora considerável, mas tive uns problemas com o professor. Ele era simplesmente terrível. No ano seguinte me mudei novamente de escola, da qual eu gostei de verdade e estou até hoje. E é por causa dela que estava ali.
Estava me preparando, na verdade, não para uma apresentação qualquer, e sim para uma coreografia competitiva da LIGA NACIONAL.
Liga Nacional é quando grupos do país inteiro se reúnem em um local para competir ou simplesmente dançar, onde os que vão competir entram para um corpo de baile ou algo do tipo.
Eu ia competir fazendo um solo.
Era o que eu sempre quis fazer, eu finalmente estava lá. Fui para o palco e me preparei, até que as luzes se ascenderam e a cortina abriu.
Dei o melhor de mim, com um sorriso na cara, e estava no fim da coreografia quando um celular tocou na maior das alturas. E imagina só o toque? Era o do Bob Esponja, aquele em que ele berra: "OI SOU EU,ATENDE. ATENDE O CELULAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
Claro que isso tirou a minha atenção, e foi bem na hora que eu tava dando um salto daqueles, e eu cai com tudo no chão,quebrando meu pé. Não consegui me levantar.
Adivinha de quem era o celular? Da filha de uma das juradas.
Uma amiga minha me ajudou a levantar, e eu nem sequer ouvi os aplausos. Se é que teve.
Bom, eu não passei, mas um jurado veio no camarim dizer que sentia muito e que eu ia passar se não tivesse caído. Apesar de que a culpa foi da colega dele.
Um dia eu chego lá.
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